
Bertotti acredita que o desconhecimento dos direitos LGBTQI+ gera uma atendimento inadequado a este segmento. O curso de formação na plataforma desenvolvida pelo movimento Mães pela Resistência, vai proporcionar um acolhimento mais adequado.
O secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade José Bertotti e a coordenadora nacional do Movimento Mães pela Resistência, Gi Carvalho, que atua na causa da defesa dos direitos do segmento LGBTQI+, em reunião na tarde desta segunda-feira, 06, iniciou uma construção no sentido de firmar uma parceria para formação de gestores a cerca de um atendimento mais adequado ao público da diversidade sexual e de gênero.
“Eu concordo quando a Gi Carvalho afirma que o que compromete o respeito aos direitos LGBTQI+ é a ignorância, o desconhecimento desses direitos. Então, a Gi deu uma consultoria para o desenvolvimento de uma plataforma para que o movimento Mães pela Resistencia criasse um curso de capacitação de aspectos técnicos, jurídicos e sociais, para formar gestores públicos, para que eles possam, com um melhor conhecimento sobre os direitos desses segmentos, prestar um atendimento melhor e mais adequado”, adiantou Bertotti, que de antemão mostrou total interesse pela plataforma que vai funcionar de forma hibrida, virtual ou presencial.
Bertotti informou ainda que pretende conhecer melhor a plataforma de capacitação para gestores em atendimento ao público LGBTQI+. “me despertou o interesse de conhecer melhor este sistema de formação, desenvolvida pela empresa Plataforma 04, para, dentro do possível, trazer esta plataforma para dentro da Secretaria e formar nossos servidores, porque a gente considera que o conhecimento desses direitos faz com que seja prestado um melhor serviço. Como nós temos grandes equipamentos de visitação, como o Parque Estadual Dois Irmãos ou as Unidades de Conservação, então é óbvio que vai ser de grande importância, nosso pessoal se qualificar”
Bertotti ainda se dispôs a auxiliar o Mães pela Resistência nos contatos com os gestores dos municípios pernambucanos, pois o secretário avaliou que um ponto forte deste movimento é o olhar territorial da proposta de formação, já que é no território que acontecem as politicas pública e quando se planeja uma capacitação é fundamental que seja aplicada sob a luz das realidades locais.